“BioWall”, Daniel Mange

Durante vários anos, o Swiss Federal Institute of Technology, tem desenvolvido trabalho num hardware bio-inspirado. Com influências de muitos campos de investigação, este projecto resultou num objecto que se constitui como um enorme passo na criação de tecidos inteligentes bio-inspirados, capazes de se auto-reparar, replicar e aprender. Este objecto é a BioWall. Uma superfície coberta por milhares de módulos electrónicos transparentes, sensíveis ao toque e que permitem aos utilizadores a interacção com a superfície do painel através do toque, acto humano mais instinctivo.

O painel, ao ser tocado, comunica de volta com o utilizador, reagindo ás acções que este efectua sobre a sua superfície, sendo que esta habilidade é demonstrada por diversas aplicações. Esta habilidade é também demonstradora da inspiração da BioWall na natureza na medida em que se baseia na adaptação dos seres ao ambiente.

O principal objectivo desta máquina é então servir de plataforma para demonstrar as aplicações dos sistemas Embryonics ao público através da interacção visual e táctil.

BioWall Childs

Por exemplo temos o caso de um BioWatch, que funciona na BioWall, que não é mais do que um simples relógio digital em que aparecem as horas, os minutos e os segundos. Contudo este tem a capacidade de reagir ao toque do utilizador e de se auto-reparar e replicar consoante a acção provocada pelo utilizador. É um princípio de acção-reacção.

BioWatch

Assim, fica demonstrado que esta máquina tem potencial para se transformar numa série de protótipos inspirados em muitos sistemas celulares. As capacidades da BioWall ainda estão a ser desenvolvidas e descobertas, pelo que o seu potencial tecnológico é muito elevado e pode ter inúmeras aplicações em diversas tecnologias e meios, como o vestuário, a arte, os media, etc, sendo que já está provada a sua versatilidade.

 

Mário Pereira // 3638

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